terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Apelo ao voto


No próximo dia 23 de Janeiro de 2011 os portugueses vão voltar a escolher o Presidente da República.

Segundo a própria página da Presidência da República, o Presidente da República é o “[…] Chefe do Estado. Assim, nos termos da Constituição, ele "representa a República Portuguesa", "garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas" e é o Comandante Supremo das Forças Armadas.

Como garante do regular funcionamento das instituições democráticas tem como especial incumbência a de, nos termos do juramento que presta no seu acto de posse, "defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa".

A legitimidade democrática que lhe é conferida através da eleição directa pelos portugueses é a explicação dos poderes formais e informais que a Constituição lhe reconhece, explícita ou implicitamente, e que os vários Presidentes da República têm utilizado.”

Esta definição refere bem a importância de ir votar nesse dia. O grande problema que tem acontecido nos últimos actos eleitorais à Presidência da Republica é a abstenção que, por exemplo, em Alvarães ronda em média 51%. Teria aqui muitos motivos para justificar tal facto, muitos dos quais até já me passaram pela cabeça. No entanto, nunca deixo que esses motivos passem do pensamento porque sei bem a importância e a luta de que algumas pessoas tiveram para eu ter esse direito. Assim, se sou obrigado a realizar todos os meus deveres vou usufruir de todos os meus direitos. Eu vou VOTAR!

Apelo então, a todos para também irem votar e por muito pouca que seja a disponibilidade ou complicada a deslocação às urnas, façam-no e lembrem-se que, se não estiverem contentes com nenhum candidato, o voto branco também é um voto.

Aproveito para desejar um Óptimo ano a todos os Alvaranenses.


João Peixoto

Idade é sinónimo de Sabedoria

Antes de mais desejo a todos os leitores um óptimo 2011, cheio de paz, saúde e amor e que todos os objectivos definidos para este ano sejam concretizados.

Neste Natal, como em todos os outros anos, somos “bombardeados” com imensas missões de solidariedade social e, em todos os meios de comunicação são apresentados meios de ajudar os mais necessitados das mais diversas maneiras. No entanto como podemos ver, passada esta quadra festiva, caracterizada pela solidariedade, entreajuda, comunhão familiar alegria e paz, tudo volta ao normal.

Na verdade, os mais necessitados não precisam de acções de solidariedade apenas nesta altura, assim como os mais idosos não precisam de afectividade e companhia apenas nos dias de Natal, mas sim, diariamente.

Surgiu-me o assunto da solidão na população mais idosa quando um dia destes li uma notícia em que o governo de Pequim está a tentar preparar “uma lei que obriga os Chineses a visitar os pais idosos para combater o crescente abandono”. Desta forma os cidadãos idosos poderão reclamar judicialmente a atenção dos seus filhos. Apesar desta lei talvez não ser praticável, vê-se a preocupação que existe por parte do governo Chinês com a solidão da população idosa.

No nosso país, os sucessivos governos acham que não vale a pena investir nos mais velhos e, menosprezam-nos, diminuindo as ajudas sociais, os apoio na saúde e o bem estar. Cá em Portugal não será necessária uma lei. No entanto, basta mudarmos a nossa maneira de pensar, pois os mais velhos não são nenhum contra tempo, sinónimo de estagnação da economia, mas sim pessoas sábias com experiência de vida que guardam as tradições e que contribuíram no passado para o nosso bem estar.

Tiago Rolo