terça-feira, 6 de outubro de 2009

Entrevista aos 3 candidatos

No próximo dia 11 de Outubro vão se realizar as eleições autárquicas em Portugal. Estas eleições vão eleger os presidentes das câmaras municipais, assembleias municipais, juntas de freguesia e assembleias de freguesia por mais 4 anos.

Para esclarecer os alvaranenses o JA convidou os 3 candidatos à junta de freguesia de Alvarães a responderem a uma série de perguntas que achamos de interesse para toda a população alvaranense.

Como é sabido o JA sairia no dia 10, véspera das eleições, e por acharmos que este não chegaria a toda a gente a tempo das mesmas reflectirem sobre as entrevistas, decidimos antecipar a edição.


Apenas o Candidato pelo PS e actual presidente da junta recusou comentar.


Para que não constem dúvidas, qualquer resposta dada por cada um dos candidatos é da inteira responsabilidade do mesmo, salvaguardando assim todos os membros que fazem mensalmente este jornal.
A estes candidatos que se disponibilizaram para responder às nossas perguntas, esclarecendo o quanto possível os alvaraneses, o JA agradece e deseja boa sorte para as próximas eleições.

João Peixoto


E mais do mesmo…

Nos tempos que correm a palavra que mais se ouve na nossa sociedade é “política” e apesar de já começar a aborrecer ouvir a falar demasiado de política, isto está para continuar… até agora, as legislativas e daqui em diante as autárquicas.

E o que muda? Pouco ou nada muda a não ser a forma de governo, eleições para o governo do país e para as freguesias, pois a finalidade é a mesma, escolher quem nos governe.

Tudo começa com a campanha política onde vale tudo… aproveitam-se factos, criam-se intrigas, aponta-se o dedo, mas no fim de contas o objectivo é o mesmo, tirar ou manter quem “lá está”.

Chega a altura do voto e o que é que se vê? Quem ganha são sempre os mesmos e a abstenção é maior do que devia quer por falta de crença naqueles que tantas vezes prometem mas não cumprem, por comodismo ou mesmo desinteresse e fico desiludido que esta abstenção seja aproveitada de forma errada para expressar o sentimento de indignação ou indiferença e por pouco ou nada se fazer para contrariar esta tendência.

Depois, tudo na mesma, “eles” decidem por nós e pouco fazem para cumprir o que nas eleições disseram possível de fazer, mas não faz mal, o que interessa é “dar nas vistas” na fase final do mandato para ficarem mais um pouco “no poleiro”.

Não vou citar nomes nem partidos porque cada pessoa é livre de pensar o que quiser, mas tenho noção que as pessoas ainda têm consciência por isso sabem o que fazer…

Todos dizem, vamos mudar, vamos melhorar, mas continuo a pensar que o que faz falta é a atitude dos jovens porque o resto já esta visto. Há que aliar a experiência dos mais velhos à garra e ambição dos jovens… sei que ainda são poucos os que se interessam por política, mas há que aproveitar aqueles que dão fortes sinais de desenvolvimento e incentivar os restantes pois o que fazem agora os governantes do nosso país ou da nossa terra em nós jovens se reflectirá.

Se queremos que isto mude temos que fazer por isso, não é ficar em casa a espera que os outros decidam por nós. Desagrada-me a inércia dos jovens por isso o meu apelo ao voto para dia 11 vai para eles.

Votem naquilo que acreditam e no que pensam que será melhor para o nosso futuro.

Maurício Miranda