sábado, 13 de fevereiro de 2010

País extremamente rico

Podemos mesmo dizer o que quisermos sobre Portugal. A verdade é que somos um país conhecido pela capacidade de acolhimento, conhecido pelas praias algarvias e até pela beleza natural que possuímos e ultimamente conhecido por sermos de facto um povo que, no que toca a finanças andamos desafogados de todas essas crises financeiras, sociais, e outros nomes feios que por aí se vão falando.

A verdade é que todos os dias, ouvimos nas notícias barbaridades que nos relatam que estamos sem dinheiro e que um dia destes vêem os senhores da Europa por aí fora e atacam-nos com multas e cortes em apoios fundamentais. Não passam disso mesmo, barbaridades. Se estivéssemos nessas condições que eles falam, não tínhamos dois candidatos à presidência da república com pelo menos duas e três reformas cada um. O senhor Cavaco Silva, que eu até estimo muito, recebe actualmente, segundo um site duvidoso que quero acreditar que é falso, 4000 euros do Banco de Portugal, 2000 da Universidade Nova de Lisboa e quase 3000 por ter sido primeiro-ministro. A estas reformas todas juntamos o vencimento de Presidente da República.

Por outro lado Manuel Alegre junta uma reforma de 3000 euros da RDP a uma outra de 6000 de ser deputado… mas muitos mais há assim…por exemplo o senhor Marques Mendes que tem 50 e poucos anos está com uma reforma de 3000 euros pelo excelente trabalho prestado ao país…qual? Sei lá!

O senhor Paulo Teixeira Pinto…esse grande banqueiro que foi corrido do BCP, certamente por transparência a mais, que também já está na idade da reforma, 46 anos, diz-se que recebe para cima de 15000 euros mensais.

São estes, que daqui a algum tempo nos vão falar em subidas de impostos, são eles que não tarda vão dizer a todos os portugueses que temos uma segurança social falida, são eles que nos vão aumentar a idade da reforma porque afinal aos 65 anos ainda se é novo…alguns deles que até se dizem poetas andam desde o 25 de Abril a “impecer” no parlamento, que só se ouve falar neles quando tentam dar nas vistas ao aliar-se a posições mais radicais, ou quando enchem o peito de cima dum palanque carregados de câmaras à volta e citam p’ra lá meia dúzia de cantigas que de pouco valem.

São, e para acabar, estes que temos de endireitar, chamá-los à razão e impedi-los que afundem um país que já está farto da politica, dos políticos, de quem escreve sobre politica e de tudo que ela envolva…chegamos agora à razão deste titulo…onde há fartura há riqueza.

João Pereira

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Mega-buzinão no dia 26 contra portagens na A28

As comissões de utentes contra as portagens nas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT) anunciaram um buzinão, a realizar sexta-feira dia 26 de Fevereiro e que vai abranger todos os municípios do litoral norte.

Viana do Castelo, Esposende, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Porto, Vila Nova de Gaia, Lousada, Paredes e Paços de Ferreira serão os municípios envolvidos neste protesto que visa contestar a instalação de portagens nas SCUT. A hora do buzinão ainda não está definida, pois isso vai depender do fluxo de trânsito em cada uma das cidades envolvidas no protesto. A seguir a este protesto serão agendas novas formas de luta contra as portagens nas SCUT que servem estes municípios.

Os elementos das várias comissões, que reuniram na Póvoa de Varzim, lamentam também que o ministro das Obras Públicas ainda não os tenha recebido. “Pedimos uma audiência há cerca de três meses, mas, até agora, não obtivemos qualquer resposta”, razão pela qual os líderes deste protesto marcaram mais este buzinão, onde esperam “total adesão por parte das populações”, frisou José Rui Ferreira. As comissões consideraram ainda importante a participação dos empresários das regiões afectadas pelas portagens nas SCUT porque, dada a crise que o país atravessa, “eles serão muito afectados”, caso o Governo decida mesmo colocar portagens em vias como a A28, a A29 e a A41. “É importante que os utentes destas vias mostrem o seu descontentamento” em relação a esta medida que o Governo pretende implementar.

Ao terminar, o também utente diário da A28, volta a sublinhar que “as SCUT deverão permanecer como vias sem portagens, enquanto estejam localizadas em regiões cujos indicadores de desenvolvimento socioeconómicos sejam inferiores à média nacional e não existam vias alternativas”. Ora, e segundo as comissões, os municípios atravessados por estas vias “justificam a irreversibilidade deste processo”, concluiu José Rui Ferreira.

Jorge Cruz