Hoje em dia a época natalícia dura aproximadamente três meses. Se não vejamos: desde o inicio do mês de Outubro que a maioria dos estabelecimentos comerciais e espaços públicos se encontram iluminados com luzes próprias desta quadra. Nos seus interiores deparamo-nos com novas montras, totalmente remodeladas, em que os artigos com principal destaque são agora objectos luxuosamente embelezados, propícios à tentação de comprar para oferecer aos nossos amigos ou entes queridos, como chocolates, jogos, roupas, brinquedos, entre outros, ou produtos alimentares, também estes próprios desta época.
O Natal tem cada vez menos o sentido natalício ligado à origem da palavra, dando lugar a um tempo de consumismo e luxúria em que, muitas vezes, se compram produtos que não nos fazem falta mas que se compram ‘porque é Natal’. É um esbanjar de dinheiro que muitas vezes me põe a pensar: será que a crise também tira férias por esta altura?!!
Aparecem também algumas campanhas solidárias (supostamente) em muitos hipermercados e demais lugares, segundo as quais, uma pequeníssima parte do dinheiro investido em compras naquele estabelecimento reverte para uma causa nobre qualquer. Mas, não é mais do que uma maneira bastante inteligente de nos ‘levar’ a consumir algo de que não precisamos pensando que estamos a ajudar alguém. Mas, porque não doar logo a totalidade do dinheiro gasto nestes produtos (de que não precisamos) para a causa em questão? Porque não ajudarmos aqueles que precisam sem andar a ‘manter’ outros de ‘posses’?
É preciso sermos mais críticos face às situações com que nos deparamos no dia-a-dia. E podemos começar JA este Natal.
Jorge Neiva
O Natal tem cada vez menos o sentido natalício ligado à origem da palavra, dando lugar a um tempo de consumismo e luxúria em que, muitas vezes, se compram produtos que não nos fazem falta mas que se compram ‘porque é Natal’. É um esbanjar de dinheiro que muitas vezes me põe a pensar: será que a crise também tira férias por esta altura?!!
Aparecem também algumas campanhas solidárias (supostamente) em muitos hipermercados e demais lugares, segundo as quais, uma pequeníssima parte do dinheiro investido em compras naquele estabelecimento reverte para uma causa nobre qualquer. Mas, não é mais do que uma maneira bastante inteligente de nos ‘levar’ a consumir algo de que não precisamos pensando que estamos a ajudar alguém. Mas, porque não doar logo a totalidade do dinheiro gasto nestes produtos (de que não precisamos) para a causa em questão? Porque não ajudarmos aqueles que precisam sem andar a ‘manter’ outros de ‘posses’?
É preciso sermos mais críticos face às situações com que nos deparamos no dia-a-dia. E podemos começar JA este Natal.
Jorge Neiva
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