sábado, 28 de agosto de 2010

Música vendida como droga

Nos dias de hoje são muitas as invenções e tecnologias que surgem na nossa sociedade. Todos os dias somos surpreendidos com novas descobertas. Há poucos dias foi notícia a descoberta e o uso de um novo tipo de droga. Na verdade, muitas das invenções surgem para melhorar a nossa qualidade de vida. Por outro lado, outras surgem para a desagregação e destruição do homem, é exemplo disso a droga.

Uma droga é uma substância natural ou sintética que, introduzida no organismo, modifica as suas funções. É uma substância proibida, de uso ilegal e prejudicial para o consumidor, alterando as funções, as sensações, o humor e o comportamento.

Actualmente, as drogas podem ser: drogas estimulantes, analgésicas, alucinogénicas ou as psicotrópicas que afectam o Sistema Nervoso Central. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injecção, por inalação, via oral ou injecção. Hoje em dia existem outros tipos de droga, exemplo disso é a que existe à venda na internet em forma de música, que promete efeitos muito semelhantes aos das drogas conventuais.

Tratam-se de ficheiros musicais, baseados em sons de diferente frequência e diferentes na técnica dos batimentos. A novidade consiste em emitir para cada ouvido dois sons diferentes. Essa alternância de sons acaba por interferir com as ondas cerebrais e provocar efeitos como um grau de relaxamento muito elevado ou estados psíquicos muito acentuados. É conhecida como música neurológica pois leva o nosso cérebro a produzir ondas de vários tipos, por exemplo, as ondas lentas, que estão associadas a estados de relaxamento, e ondas mais rápidas, que são associadas aos estados de concentração.

Os especialistas asseguram que os efeitos destas drogas digitais terminam quando se termina de ouvir o som e que não há risco de vício. Mas há outros perigos: uma utilização frequente pode provocar insónias ou estados de ansiedade extremos, como qualquer droga tradicional. Por isso nunca é demais alertar os nossos jovens para os perigos das drogas, para que o seu consumo diminua JA.

Tiago Rolo


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