segunda-feira, 2 de março de 2009

Encontro marcado com referendo a 25 de Janeiro…

JA data de algum tempo (1994) em que seis conselhos do distrito de Viana do Castelo (Ponte da Barca, Vila nova de Cerveira, Valença, Monção, Melgaço, Paredes de Coura) formaram a associação do vale do Minho deixando de fora na altura os outros quatro conselhos (Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo).

É já no próximo dia 25 de Janeiro que as quarenta freguesias do distrito de Viana do Castelo vão referendar acerca da possibilidade de pertencer ao CIM (Comunidade Intermunicipal), que incluirá de vez, ou não, todos os municípios de Viana do Castelo.


O referendo vem portanto perguntar se também queremos ou não fazer parte dessa associação.

Mas as coisas não são assim tão fáceis e no que toca a democracia ainda ficam piores…alguns dos números que consultei mostram que no conjunto, 34,2% dos eleitores são vianenses e 68,6% dos eleitores são do conjunto dos quatro conselhos que não faziam parte da associação Vale do Minho.


A razão pela qual falei de democracia é que nesta nova associação (CIM) apenas 45,8% dos deputados são dos quatro municípios que não pertenciam à Vale do Lima, e eu pergunto: porque não os 68,6%? Qual será a principal razão para sermos o conselho com mais eleitores e termos tão pouca representatividade nessa associação? Estamos numa democracia?


Por outro lado, se não pertencermos temos um prejuízo de 13 milhões de euros de um pacote de 43 milhões de euros que já foi aprovado para o município, se não pertencermos dá-mos uma alegria ao senhor presidente da câmara e alegrias é tudo o que ele não nos tem dado, se não pertencermos Viana do Castelo continua a ser capital do distrito mas este distrito está quase todo unido e sem nós. Além disso, a Valimar (Vale do Minho mais município de Caminha e Esposende) funcionou nestes moldes de representatividade e até agora nunca deu grandes problemas.


Temos de facto que ler e reflectir sobre aquilo que será melhor para o nosso futuro e futuro daquela que é a nossa cidade. É importante que paremos e pensemos sobre aquilo que queremos. Não menos importante é que sejamos cada um de nós a decidir, vamos votar para fazer valer uma resposta justa. É muito importante que o façamos.


João Pereira

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